sábado, 6 de janeiro de 2007

Montanha-russa

Já tantas vezes andei na maior montanha-russa do Universo e ainda não aprendi. Que as descidas são sempre a pique e as subidas sempre a custo. Nem que o momento em que tudo parece mágico visto lá de cima dura tanto como a queda vertiginosa que se lhe segue. Mas acima de tudo, ainda não aprendi que ela só anda para a frente, nunca para trás. O aço forte de que é feita impede que a tornemos diferente. Pois hei-de andar nela até à exaustão. Até saber de cor, a cada instante, o que vem a seguir. Mais uma volta?

2 comentários:

Casimiro disse...

Nunca será trajecto que alguém consiga aprender... Porque a cada nova volta, as curvas serão sempre diferentes. Nunca se saberá o que vem a seguir.

mag disse...

aah.. o doce sabor da vertigem! do nada na barriga quando o chao nos falta de repente. do tudo que nos esmaga quando o não damos ao outro.
o que aprendi na minha viagem ate agora, diz me que olhar para tras serve so para nos lembrarmos do que não fazer. e nao guardarmos o que temos para dar. *m