quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

100 palavras

Parecem nunca chegar, mas muitas vezes são o suficiente. As boas acções valem bem mais do que as palavras bonitas, mas basta uma palavra mal medida para contaminar uma boa acção. As palavras só têm valor como arma de arremesso. Só têm força quando ferem. De resto, nem se dá por elas. São demasiado leves para construir seja o que for, mas suficientemente letais para destruir qualquer coisa. Para sarar uma ferida, todas as palavras do mundo não chegariam, mas basta uma para abrir um golpe que nunca mais irá fechar. É abismal e tão injusta a parcialidade das palavras.

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